Quem sou eu

Minha foto
Estudante do curso de Letras Portugues/Francês na UERJ Professora/Estagiaria de francês e português. Estudante de música, canto lírico, piano e violão. Modelo.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Probleminhas

Cada dia que passa eu tenho mais certeza que os Homens são seres difíceis. Digo Homem, com letra maiúscula, homens e mulheres. Nesse fim de semana presenciei uma série de acontecimentos que me comprovaram isto. Esses seres tão peculiares idealizam tanto as pessoas e sonham tanto com um mundo perfeito que descontrolam-se ao ver que deu algo errado. Será tão difícil colocar o pé no chão e ser um pouco mais realistas? São exagerados, egocêntricos e sonhadores.
Ficam desesperados quando alguma coisa não sai como o planejado e descontam em tudo e todos. São muitas vezes inflexíveis, acreditam que o mundo inteiro roda em torno de si e acreditam ser imortais. Todo dia eu lembro que a humanidade não tem conserto. Além de tantos outros defeitos, são sonhadores no aspecto utópico e de forma desproporcional. Quando idealizam algo ou alguém tornam-se românticos incontroláveis e dilaceram-se quando se dão conta que nada é perfeito.
Não basta que a vida seja ótima, ela tem que ser perfeita e todos aqueles a sua volta e tudo aquilo que faz também. Acredito que devemos dar o nosso melhor para conseguir o que queremos e nossos trabalhos devem ser os mais bem feitos possíveis. Não gosto de fazer as coisas pela metade ou mal feitas. Mas e se falharmos? Desistimos, abaixamos a cabeça e nos lamentamos? Nos desesperamos e gritamos com todo mundo porque não fomos capazes de fazer algo certo?
Não é exatamente assim que a sociedade de um modo geral se comporta? Ou em gritos e prantos ou depressão e desistência. Será tão difícil colocar a cabeça para pensar, ficar calmo e procurar uma solução para os problemas ou se possível refazer o que deu errado? Ah, não, é claro, mais fácil gritar e chorar. Então vamos espernear como bebês. Talvez nossas mamães venham nos ajudar.
Sempre que nos deparamos com um problema fraquejamos. Alguém já parou para pensar que atletas passam por isso todos os dias? E pior, militares, policiais, eles estão em guerra todos os dias. Imagine se a cada tiro errado eles fraquejassem e desistissem ou começassem a gritar desesperadamente!
Nossos problemas são tão pequenos comparados com que essas pessoas passam todos os dias e nem por isso elas abaixam a cabeça ou perdem o controle. Então façamos assim, respire, pense e resolva o problema. Lembre-se que você pode recomeçar tudo. Se não puder, conserte o que está errado, corra atrás do prejuízo, mas não esqueça que todo problema tem uma solução. É só usar a cabeça para pensar.

Barbara Tuche é estudante do curso de Letras na UERJ
Rio de Janeiro, 28 de Dezembro de 2009

sábado, 19 de dezembro de 2009

Meus sonhos

Não gosto muito de pensar no futuro. Ele me assusta de alguma forma, mas não deixo de planeja-lo. Imagino que profissão terei, quanto eu quero ganhar. Coloquei uma meta na minha vida e pretendo cumpri-la. Eu tenho um sonho e ele é grande. Não sonho baixo e nem penso pequeno. Eu era muito sonhadora e ficava perdendo horas da minha vida imaginado o futuro e como eu seria fazendo isso ou aquilo. Sonhos de meninas: Casa grande, um marido, filhos, cachorros, namorar com aquele menino do colégio e imaginava um futuro com ele! A vida perfeita. Enfim, esses sonhos já não passam mais pela minha cabeça.

Para o futuro, só a minha vida profissional. Meus sonhos e planos são todos práticos. Já estou na época de parar de sonhar e começar a realizar, senão esses planos não se concretizam. Acredito que terei êxito na minha vida profissional. Importo-me tanto com ela e foco tanto que é impossível não dar certo! Mas e a parte amorosa da vida? Percebi esses dias que essa é a última coisa em que penso. Eu ainda quero ter um companheiro, filhos e cachorros (Sim, cachorros no plural, eu os amo)!! Mas o que eu fiz para realizar esses desejos? Nada. E para falar a verdade, depois de refletir, continuo com a ideia de não fazer nada. Estou muito nova para pensar nisso.

Este foi o grande problema dos meus últimos relacionamentos. Meus ex-namorados pensavam em casar e falavam em filhos! Não! Sou muito nova!! Eu os quero, mas pode ser daqui a uns 10 anos!?!? Ainda tenho muito para viver, muito para conhecer! Tantas coisas que quero fazer e não fiz! E vai saber se você é o cara certo para mim? E se eu tiver enganada? Fazer vários planos e depois terminar dois ou três meses depois, desilusão.

Então, eles ficavam fazendo planos sozinhos, pois não estava nos meus planos ter um relacionamento sério tão cedo. Pensar que era com aquele homem que eu passaria o resto da minha vida, sinceramente, me dava um desespero! (Espero que eles não leiam isso) Não que eles fossem más pessoas, mas imaginar que a minha vida acabava ali, não estava nos meus sonhos! Eu um dia já fiz planos com alguém e acreditei que seria para sempre. Não preciso dizer que foi a maior decepção. Desde então me prometi que não faria planos com mais ninguém, apenas deixo acontecer. Todos os sonhos, que para serem realizados precisam de outras pessoas, são os mais difíceis, pois a decepção é maior. O outro te ajuda a sonhar mais alto e a queda é maior.

Mas vou repetir, eu tenho meus planos! Imagino o meu príncipe encantado. Sei que ele não tem cavalo e não mora em um castelo, mas ele será um cavalheiro. Sempre carinhoso e educado comigo. Se ele não for músico como eu, será algum empresário bem sucedido. Ele dividirá as mesmas metas e sonhos comigo, sonharemos alto juntos e construiremos o nosso futuro com o presente. Ele trará café-da-manhã todas as manhãs para mim na cama e saberá levar-me para jantar nos fins de semana em bons restaurantes. Ele não vai gostar de futebol, não tanto quanto eu, então, aos domingos vai levar-me a cerveja até o sofá, pois eu estarei assistindo aos jogos do Botafogo e ele estará tomando um copo de whisky ou uma taça de vinho ao meu lado só para me fazer companhia. De preferência saberá cozinhar, porque como eu já disse aqui antes, eu sou fisgada pela boca. Dirá que sou linda e que me ama todos os dias até quando estiver velhinha. Viu, eu também sonho! Não sou tão insensível!!

Um dia eu encontro esse homem, mas não tenho pressa. Não ando nas ruas caçando-o. Só vou vivendo a vida. Tenho minhas prioridades neste momento: meus estudos, meu trabalho, meus amigos e minha família. Sei que quando encontra-lo saberei que é ele e tudo ficará bem.


Barbara Tuche é aluna do curso de Letras da UERJ

Rio de Janeiro 19 de Dezembro de 2009

domingo, 13 de dezembro de 2009

Ventos da Mudança


Wind of change

“…

The world closing in

Did you ever think

That we could be so close, like brothers

The future's in the air

I can feel it everywhere

Blowing with the wind of change


Take me to the magic of the moment

On a glory night

Where the children of tomorrow dream away

In the wind of change


Walking down the street

Distant memories

Are buried in the past forever

….”


Esta música é de uma das minhas bandas prediletas, Scorpions. Uma banda Alemã de 1965, mas estão até hoje fazendo shows pelo mundo inteiro. Alias, fui a um show deles no final do ano passado e foi maravilhoso!!!

Essa música, “Wind of change” ou Ventos da mudança fala sobre assuntos que ficaram no passado e devem ser queimados e tantas coisas que poderíamos fazer ou ser. E porque perder tempo? Está na hora de mudar, o futuro está chegando.

Então que tal parar de pensarmos no passado e imaginar como seria “se isso” ou “se aquilo”. A vida é hoje! Lembranças são ótimas nos albuns de fotografias e no fundo do baú, mas apenas aquelas interessantes, as outras queimamos no passado para sempre.

Não gosto de perder tempo. Ele pode não ser dinheiro de verdade, mas é vida!! Quer coisa mais importante? Ahh.. E ele passa tão rápido!

“Pode esperar-me?”_ Perguntei-o uma vez? Mas ele não me ouviu e eu me atrasei. Era tarde demais....

Pois é, pode ser tarde demais! Enquanto nos perguntamos o porque e como seria “se”? O tempo continua passando, porque ele não para e não tem pena de nós. Então, ao invés de pensarmos em como criar máquinas do tempo, que tal vivermos o presente!? O passado sempre será o passado, algo que nunca vai voltar! Então esquece!

Vamos pensar em um amanhã melhor! Vamos fazer o hoje valer a pena! Talvez, pensando assim eu perca um pouco. As pessoas costumam se assustar comigo, pois eu quero viver tão intensamente cada momento. Se eu me apaixono, eu me apaixono muito! Se estou feliz, estou feliz demais! Se riu, riu bem alto e com muita vontade. Não gosto de nada pela metade. Mas os sentimento ruins, não. Se me desiludo ou fico triste, estes sentimentos acabam rápidos! Não perco meu tempo com coisas ruins ou pessoas que me fazem mal. Certamente que não! Não derramo uma lágrima! Não vale a pena. Vivo como se daqui a um segundo eu já não estivesse mais aqui! Mas é verdade! Daqui a alguns segundos eu posso não estar! Isto me lembra outra música dos Scorpions que se chama "Life is too short". Uma música linda que fala sobre não perder tempo, vamos correr porque a vida é curta! Pensando nisto, prefiro arrepender-me das coisas que fiz do que me lamentar por não ter feito ou falado alguma coisa. Alias, não costumo arrepender-me muito das coisas. Mas não perderei meu precioso tempo chorando ou lamentando por nada nem ninguém.

Eu sou uma pessoal absurdamente adaptável. Acostumo-me com as coisas muito rápido e com a perda delas também. Acredito que não me apego a nada. Nem a bem materiais, nem as pessoas. Por isso a perda não é tão difícil, aliás aprendi a ser assim depois que perdi as duas pessoas mais importantes da minha vida. Então, tirando a minha mãe, eu não tenho mais nada para perder. Fica mais fácil assim. Que tal não pensar no passado e olhar pro futuro? Não importa quem errou ou quem perdeu. O que passou, passou! E o futuro é cheio de caixinhas de surpresas e estou curiosíssima para abri-las!

Mudanças são sempre bem vindas! Então que venha o novo vento! Na verdade, acredito que ele já chegou! Como sempre, vou aproveitar o máximo dessa nova estação, pois ela pode ir mais rápido do que se imagina e eu quero aproveitar cada segundo de sol e de chuva. Ou pode demorar, o que seria ótimo! Mas o importante é aproveitar cada momento e não deixar nenhuma boa oportunidade passar!

E então!? Que tal aproveitar esse final de ano para mudar aquelas coisas que nos incomodam? Mudar nós mesmo e as coisas ao nosso redor. Vamos esquecer as coisas ruins. Vamos viver o presente!? Vamos queimar o passado! O futuro está no ar, assim como o amor!

Boas mudanças para todos!!

Obs: As músicas estão no meu blog para quem quiser ouvi-las!! Vale a pena!



Barbara é estudante do curso de letras da UERJ

Rio de Janeiro 13 de Dezembro de 2009

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A sua sorte é que eu te amo


“A sua sorte é que eu te amo, porque você é grossa, vive me dando fora. Mas mesmo assim você consegue ser toda fofa e estender a mão quando eu preciso. É sincera e sempre diz aquilo que eu preciso ouvir, da maneira mais rude e estúpida. É foda! Eu só não te odeio, porque eu te amo.”

Juntando frases e mais frases que uma amiga sempre me diz, eu consegui formar esse trecho acima. Assim que são os amigos. Eles tem defeitos como todo mundo, são humanos. Erram e acertam. Amigo de verdade está sempre ao seu lado para te dar a mão ou ombro para você chorar, faça frio ou faça sol. A gente faz por um melhor amigo coisas que nós não faríamos nem pelas nossas mães. Vamos aos lugares que odiamos porque o “peguete” da nossa amiga vai estar lá. Ouvimos aquela música horrorosa que detestamos porque ele ou ela adora, então você até atura. Suporta aquele outro amigo dele(a) insuportável e sente ciúmes. E até troca de sapato com a sua amiga porque o salto dela quebrou no meio da rua!

O valor de uma verdadeira amizade não tem preço. Os amigos são aquela família que a gente escolhe. Eu sei que tenho duas irmãs, uma mãe, um pai, um irmão, até filho eu tenho e não vou esquecer da metade da minha tangerina. Tudo de brincadeirinha. Sentimos ciúmes dos outro amigos e namorados e prometemos ficar juntos se nada mais der certo. Eles fazem parte da família que eu escolhi. Tenho uma amiga que nessa brincadeira deixou de ser prima (de verdade) e virou irmã. E quando junta todo mundo é uma grande festa, mesmo que eles sejam de grupos diferentes. Neste troca-troca, juntei uma irmã com um irmão e ganhei dois cunhados! Tenho amigos que amo tanto que eu queria adotar. Cuido e me preocupo como se fossem meus filhos e outros que se preocupam comigo como se fossem meus pais.

Apesar de tanto amor, eu também erro, grito, xingo e dou uns forinhas que eu não percebo. Mas isso em nada diminui meu amor por eles. Eles também não são nada fáceis. O que já passei por eles não está escrito nas estrelas. “Eu sou escrota, prepotente, nojenta e só falo merda, mas você me ama, né Babi?” Claro que amo... “ Eu sempre te dou bolo, desmarco em cima da hora, digo que vou te ligar e não ligo, to sempre extressada. Ai, isso me irrita! Mas você me ama, né Barbie?” Amo, amo!

São muitas DRs de amigos e muitos apelidos. São muitas piadas internas e muitas palhaçadas. Têm lágrimas também e abraços muito apertados. Tenho aqueles amigos de infância ainda que nos juntamos só para recordar aqueles tempos, os amigos do colégio, da faculdade, amigos que fazemos na vida. Não posso esquecer aqueles amigos que a música me trouxe e que comigo a fazem. Podemos nos encontrar no shopping ou em um barzinho, não importa onde, em cada lugar que eu vou, conheço muitas pessoas, mas geralmente só um eu vou chamar de amigo. Mas vai juntando de um em um para ver quantos vão dar!

Com isso eu posso dizer que sou feliz! Tenho os melhores amigos do mundo!

Barbara Tuche é estudante do curso de Letras da UERJ

Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2009

domingo, 6 de dezembro de 2009

A estrela solitária me conduz


“Ninguém cala esse nosso amor e é por isso que eu canto assim, é por ti fogo!”

Ele é chamado o Glorioso, pois tem história de tantas vitórias.

Eu tenho amor pelo meu time. Eu sofro, canto, rio e grito: “ Sou, sou... BO – TA – FOOOOGO! Sou, sou BO – TA - FOGO!!!”

A esperança não acaba até o juiz apitar. Meu coração aperta de tanta emoção e minha garganta dói de tanto gritar: FOOGOOO!

Uma história linda como essa não pode acabar! Campeão desde 1907. A estrela solitária me conduz!

Foi o clube que mais cedeu jogadores para a seleção brasileira. 1° clube carioca a ganhar um campeonato brasileiro. 1° clube carioca que ganhou dos paulistas.

Por essas e outras que eu amo meu time e tenho orgulho de ser alvinegra

Então eu vou cantar:

“Ser Botafogo é orgulho...
Ser Botafogo é paixão...

Eternamente alvinegro
Será o meu coração


Brilha a tua estrela
Canto com muita emoção
o preto e branco é minha vida
Te amo! Óh meu Fogão


PS1: Mesmo contra a minha vontade, parabenizo o vencedor do campeonato, mesmo detestando-o. Espero conseguir dormir hoje, pois moro perto do Maracanã.

PS2: Sinto-me envergonhada pelo vexame que os torcedores do Coxa (Curitiba) deram após o seu rebaixamento. Verdadeiro ato de vandalismo e de quem não sabe perder.

Bateram em jogadores e árbitros, destruiram o estádio, quebraram cadeiras, jogaram bombinha, entre outras coisas horrorosas. Ridículo!


Barbara Tuche é Botafoguense desde criancinha!

Rio de Janeiro, 06 de Dezembro de 2009


sábado, 5 de dezembro de 2009

As diferenças

Terça-feira fui ao cinema sozinha. Sim, sozinha, é claro. Por que não? Sou uma mulher independente e realizada. Não preciso de homem para ir ao cinema e nem da amiga para confortar-me. Pois bem... Como eu ia dizendo, fui ao cinema.

Assisti “Julie & Julia”, foi super interessante. É um filme muito bem produzido com atores maravilhosos. A história é boba, mas me prendeu por algum motivo que ainda estou tentando descobrir. Talvez eu já saiba, só não queira admitir. Foi a comida! Sim! Não tem nada que me atraia mais do que comida! Sou fisgada pela boca. O filme falava sobre uma cozinheira brilhante de comidas francesas, Julia (Maryl Streep) e sua fã Julie (Amy Adams)! Durante o filme elas ensinam a fazer pratos deliciosos franceses. Magnifique! A culinária francesa é uma das minhas prediletas, assim como a italiana e a mexicana! C’est delicieux!!! Eu ainda morro pela boca, mas enfim....

O mais interessante é que o filme não fala só de comida. Ele trabalha um lado interessante do ser humano: a necessidade de aceitação e de ser como os outros. Isso me chamou muita a atenção. Nem todos são assim e se você não é, sinta-se privilegiado.

A Julie tem sérios problemas com o trabalho dela, com as amigas e com ela mesma, só o que salva é o casamento que é bem resolvido com o Eric (Chris Messina) e como não ser com um marido desses!? Costumeiramente, os filmes contemporâneos trabalham com a ideia da mulher bem resolvida financeiramente e com problemas de relacionamento. Chega a ser irônico, mas muito interessante, pois este filme por sua vez, fala ao contrário. Foi outro ponto que me pulou os olhos. É claro que o casal teve que ter uma briguinha mas, nada que durasse mais de 24 horas.

Voltando ao que interessa, comida! Digo, não... Não é isso. Hoje eu quero falar sobre a necessidade do homem de querer ser aceito na sociedade. Não podemos nos afastar das pessoas e viver como verdadeiros eremitas, ou nos enfiarmos em uma caverna e viver de sombras, mas podemos ter uma boa vida social sem precisarmos constatemente ser que nem os outros. Tentar parecer com a massa para sermos bem aceitos pela sociedade.

As pessoas são diferentes por natureza. Imagine se todos fossemos iguais!? Nós, brasileiros, já pensamos que os japoneses, chineses e coreanos são todos iguais e não são! (Nada contra os asiáticos, muito pelo contrário!) Mas existe esse tipo de preconceito, que todos eles são parecidos. Imagine como seria horrível se todos nós fossemos realmente iguais! A diferença é que nos torna seres interessantes, as diferenças físicas e de personalidade.

Se todos fossemos iguais, nunca poderíamos usar aquela frase “os opostos se atraem”, pois não teriam opostos. Mas me pergunto porque enquanto algumas pessoas fazem tanta questão de serrem diferentes e se destacar em um meio, enquanto outras querem ser iguais? Será que não podemos ser nós mesmos? Extravagância, ou mesmice, são só essas opções?

Eu quero ser eu mesma e não ser criticada pelo que visto ou o que falo! Quero ter o direito de pensar o que eu quiser, falar e fazer o que quiser (é claro, se isso não for prejudicar ninguém). Posso criar a minha moda e seguir a minha religião? Será que o mundo deixa eu ser feliz do modo que eu achar melhor pra mim?

No filme a Julie tem três amigas bem esnobes, ganham bastante, vivem bem. Mas a pobre Julie não tem como ostentar a vida que as amigas levam. E tem vergonha do que ela tem. Queira desculpar-me, aquelas três podem ganhar milhões, mas elas não têm um marido tão amável e gentil quanto Eric! Será que Julie não pode sentir-se satisfeita por isso? Ela não gosta do trabalho, mas não faz nada para muda-lo. Não gosta da casa em que vive, mas continua lá, mesmo criticando todos os dias. Se está insatisfeita, mude, transforme-se! Julia no entanto, faz diferente, quando sente a pressão da cordenadora do curso de culinária, ela cria mais forças para continuar e quando esta insatisfeita com a sua vida, faz de tudo para muda-la. Bem melhor, não?

Julie saiu para comer com as tais amigas, ao pedir o almoço a primeira amiga pede uma salada, em seguida todas as outras vão pedindo a mesma coisa. Julie nem gosta tanto de salada, mas pede para não ser diferente. Qualquer coisa que ela pedisse diferente de uma saladinha light, receberia os olhares de reprovação das colegas. É colegas, porque amiga mesmo, não reprovaria a outra só porque hoje ela quer comer um bife com batata frita! Assim como Julie foi chamada atenção pela colega, quando foi beliscar um biscoitinho antes do almoço. Mas ora, deixa a menina comer o que ela quer! Não é porque a outra tem complexo de gorda e não come gordura que todo mundo tem que ter também!

Acredito que todos esses tipos de repressão são falta de respeito. Não somente das amigas, mas de nós mesmos, pois nós deixamos isso acontecer! Se nos respeitássemos mais, passaríamos mais tempo das nossas vidas fazendo mais coisas que nos agrada e pensando menos sobre o que os outros vão achar de nossas atitudes. Não é só porque a sociedade impõe certas regras hipócritas é que precisamos segui-las! Lembrem-se sempre que regras foram feitas para serem quebradas, aliás quem foi o fulano que inventou tais regras!? Certamente, ele não é melhor do que eu!

"Não importa o que você seja, quem você seja, ou que deseja na vida, A ousadia em ser diferente reflete na sua personalidade, no seu caráter, naquilo que você é. E é assim que as pessoas lembrarão de você um dia." - Ayrton Senna (Um campeão)



Barbara Tuche é estudante de Letras da UERJ

Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Reflexão


É tempo de refletir sobre o que fiz e ando fazendo. Quero sentar-me assim como ela e assistir o sol esconder-se no mar. Pensar um pouco sobre a minha vida e o que farei em diante.
Costumava fazer isso no forte de Copacabana. Esta é uma boa dica para casais apaixonados e pessoas reflexivas como eu. Já fiz parte por muito tempo do primeiro grupo, mas hoje prefiro a companhia da minha alma.
Será que posso ter esperanças de um dia ver o pôr-do-sol todos os dias assim? Sem ter que me preocupar em trabalhar até tarde, pois enquanto ele acontece eu estou dentro de uma caixa de tijolos escondida trabalhando. Não quero isso para mim.
Quero poder curtir os simples prazeres da vida, como este.
Eu sinto esta menina tão leve e despreocupada, apenas apreciando o momento e a beleza que ela presencia. Será que terei a sorte de assistir um milagre desse todo dia na minha vida? É o que eu desejo.

Será que ela está pensando em que?

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Dúvidas humanas

O homem tem a necessidade natural de saber de onde veio, para onde vai e principalmente o porque de estar onde está. As indagações feitas sobre o divino são necessárias para se ter fé e criar uma motivação pra enfrentar o dia-a-dia. A pergunta mais decorrente na minha vida é qual o seu sentido. Pode até parecer que é coisa de quem não tem nada pra fazer, mas cada vez que me pergunto isso buscando uma resposta, eu cresço.
Desenvolvo dessa forma, uma espécie de fórmula de amadurecimento. É necessário que nós nos conheçamos bem e nos compreendamos para que tenhamos uma vida sadia, bem desenvolvida e principalmente, uma boa vida social. Alguns podem até não concordar, mas não vivemos sós, um ciclo social é de imensa importância para cada um de nós. Então, não podemos esperar que outros nos entendam se nós mesmos não nos compreendemos e muitas vezes não nos conhecemos.
Partindo desse princípio, procuro sempre fazer-me aquelas perguntas aparentemente banais e sem respostas. As perguntas que faço são para mim mesma. Não espero nenhum milagre divino vir responder. Essas respostas são encontradas dentro de nós mesmos. Retiro um tempo por semana para pensar em tais coisas. “O que estou fazendo da vida? Qual o sentido dela?”. Ela pode não estar fazendo muito sentido pra mim agora, mas um dia já fez e voltará a fazer. Não acredito que seja perda de tempo tirar alguns minutos para fazer tais perguntas. Isso, eu chamo de um momento só meu, “de mim pra mim mesma”. É como se eu fosse no shopping comprar roupas novas e revolucionasse meu armário. De certa forma é bem assim, mas nesse caso o que está sendo reformulado é a minha mente, o meu jeito de pensar e de ver a minha vida. Se eu não fizer isso, ninguém fará por mim.
Desta forma procuro encontrar o meu “eu” interior e as respostas para as minhas dúvidas dentro de mim mesma. O homem não é só matéria, carne e osso. Ele é feito de sentimentos e pensamentos. Senão compreendermos estes sentimentos, sejam eles bons ou ruins, não seremos capazes de alimenta-los ou reprimi-los. Quanto aos pensamentos, estes devem ser bem organizados para que haja compreensão e distinção dos mesmos.
Precisamos aprender a tomar a rédea de nossas vidas e domar nossos sentimentos, pensamentos e ações, ser os donos de nós mesmos. É necessário saber lidar com as feras incontroladas que existem dentro de todos nós. Estas, quando confusas, podem causar muitos problemas para nós e para os outros. Precisamos doma-las e ensina-las bons modos. Para isso, descobrir quem são elas, isto é, quem somos nós. Essas bestas não são nada menos que nós mesmos. Se nem ao menos sabemos quem somos, como podemos ter o poder sobre nós?
Por isso, procuro sempre me fazer aquelas mesmas perguntas. Talvez não seja tão importante saber de onde eu vim ou pra onde eu vou, mas o que eu vou fazer até lá, o que farei pra chegar onde eu quero? Mas continuarei perguntando-me qual o sentido da minha vida, procurando sempre uma resposta dentro de mim, melhorando cada vez mais e buscando fazer o melhor por quem está do meu lado e principalmente, para mim mesma., pois o sentido da minha vida sou eu.
O homem é feito de dúvidas, porém, aqueles que não buscam respostas para elas ou acreditam não as ter, são apenas pobres ignorantes. “Só sei que nada sei” – Sócrates
"
Puisque je doute, je pense; puisque je pense, j'existe" - René Descartes

Barbara Tuche é estudante do curso de Letras da UERJ
Rio de Janeiro, 02 de Dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Uma singela introdução. Eu digo Bonjour.

Je dis bonjour!

Após ter feito uma crônica para a faculdade resolvi fazer este blog.
Não era uma idéia que me agradava. Falar sobre a vida, o que fiz ou deixei de fazer não me parecia atraente e positivo, tanto que nem penso em fazer Twitter e coisas do tipo. Privacidade continua sendo uma das minhas palavras prediletas. Costumo dize-la diariamente a minha mãe, quando esta entra no meu quarto para usar o meu computador ou reclamar da minha bagunça.
Enfim, percebi que esse tal de "blog" pode-me ser útil em alguma coisa.... então, é isso! Escreverei crônicas sobre qualquer coisa que passar na minha cabeça, de preferência assuntos polêmicos em uma tentativa incansável de "estudar" (?) e treinar para ser a melhor no que eu faço.

Barbara Tuche é estudante do curso de Letras da UERJ
Rio de Janeiro, 1 de dezembro de 2009